Atualidade do cancro do pulmão

Livro do antropólogo português Zica Capristano “De África” lançado na Cidade da Praia.

A extensa e luxuosa edição trilingue do livro “De África”, do viajante e antropólogo português Zica Capristano, contando com mais de 400 fotografias a cores, foi lançada hoje em Cabo Verde.  A obra, disse à Agência Lusa o autor, resulta das diversas viagens que fez ao continente africano, ao longo dos últimos 40 anos, e constitui “um testemunho de convivência” com povos e comunidades que, tal como no passado, “celebram tradições, culturas, práticas e saberes representativos de todo um legado milenar”.A edição trilingue (Português, Inglês e Francês) conta também como coautores diversas personalidades portuguesas ligadas, de uma ou de outra forma, a África, como António Carmona Rodrigues, Augusto Manuel Correia, Fernando Cardoso Paisana, Gilberto Cardoso de Matos, Guilherme Oliveira Martins, José Almada Negreiros, Leonor Viegas Tavares e Manuel Viegas Tavares.  “O livro revela uma profunda, intensa e marcante paixão por África, moldada por quatro décadas de jornadas que me revelaram, em cada viagem, figuras, horizontes, comunidades, sons, ambientes e tradições inesquecíveis. Acima de tudo, a singularidade da alma africana”, disse à Lusa o autor do livro, já editado em Portugal.Com a obra, que já deu origem a uma prolongada exposição no aeroporto de Lisboa, Zica Capristano disse que pretende “retribuir o que África” lhe deu, razão pela qual, em Portugal, os lucros foram parar à Associaçäo Portuguesa de Luta contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale). Em Cabo Verde os lucros reverterão para uma instituição idêntica, neste caso a Associação Cabo-Verdiana de Luta contra o Cancro.Natural de Lisboa, onde nasceu há 65 anos, Zica Capristano é cônsul honorário do Mali e do Benim em Portugal e membro da Royal Geographical Society e da Royal Antropological Institute do Reino Unido. É também descendente da família Capristano, que se notabilizou pela empresa de transportes de passageiros e de turismo homónima, e que, nos anos 40 a 60 do século XX, teve um papel fundamental no desenvolvimento das Caldas da Rainha, cidade onde viveu até aos 14 anos.Tal como seu avô, Zica Capristano desenvolveu uma “grande paixão” pelos automóveis, que o levou a participar em corridas e em ralis um pouco por todo o mundo.

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