O cancro do pulmão é uma patologia que atua nas mulheres de forma diferente dos homens.
Muitas vezes não é feita qualquer distinção entre géneros mas a verdade é que as causas para o seu aparecimento, a resposta a tratamentos e a taxa de sobrevivência são muito diferentes entre um homem e uma mulher. Por exemplo, contrariamente ao homem onde este maleficio tem desaparecido ao longo dos últimos anos, no caso das mulheres a taxa tem mesmo vindo a aumentar[IM1] .
Em comparação com os homens, as mulheres têm uma probabilidade maior de sobreviver ao cancro nos pulmões.
Apesar disto, ao olhar para os dados estatísticos, o cancro no pulmão é, de longe, o cancro que provoca mais mortes no sexo feminino, matando todos os anos mais que o cancro da mama, do útero e dos ovários combinados.
Uma das principais causas para este dado prende-se com o facto de a mulher, nos últimos anos, ter vindo a aumentar o hábito tabágico, registando-se ainda um maior número de casos mesmo em mulheres não fumadoras.
Ainda assim, a esperança para o tratamento com sucesso desta patologia é grande. Nos últimos anos têm aumentado o número de tratamentos aprovados e com relativo sucesso na luta contra o cancro do pulmão, principalmente se compararmos este dado com o período anterior – de 2011 para trás. Isto ajuda a perceber que os dados estatísticos são meramente isso, estatísticos e muitas vezes são bastante influenciados pelos tratamentos antiquados feitos no passado.
Outra grande diferença na atuação do cancro do pulmão entre a mulher e o homem são os fatores hormonais. Estes têm grande influência no surgimento e na progressão do cancro do pulmão no sexo feminino.
[IM1]De realçar que contrariamente ao homem, o cancro do pulmão temvindo a aumentar no caso da mulher