Atualidade do cancro do pulmão

Vida sedentária aumenta risco de embolia pulmonar

Atualmente, sabe-se que o sedentarismo é a causa de várias doenças vasculares e que está positivamente correlacionado com o desenvolvimento de coágulos no sangue, com especial predominância nas mulheres.

Segundo um estudo publicado pela revista científica British Medical Journal (BMJ), mulheres que permaneçam sentadas por longos períodos de tempo apresentam uma probabilidade duas a três vezes superior de desenvolver coágulos sanguíneos.

Quando o coágulo, habitualmente formado nos membros inferiores (pernas), se liberta e passa para a corrente sanguínea, pode deslocar-se para os pulmões, obstruindo uma artéria. A embolia pulmonar surge, assim, como uma obstrução de uma das artérias pulmonares.

O estudo também considerou outros fatores relevantes de risco, como idade, índice de massa corporal e o consumo de tabaco, concluindo que o sedentarismo está fortemente associado ao surgimento de embolia pulmonar.

De facto, mais de um quarto da população mundial não pratica os níveis recomendados de atividade física. Em concreto, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado na revista The Lancet, 43,4% dos portugueses praticam atividade física considerada insuficiente.

O embolismo pulmonar é considerado a terceira doença vascular mais comum, enquanto que o cancro do pulmão é o cancro mais frequente e mortal no mundo. De acordo com um relatório publicado na revista científica Journal of Cancer, existe uma relação entre ambos, sendo que o cancro do pulmão constituí um fator de risco para o desenvolvimento de embolismo pulmonar.

O estudo refere que o embolismo pulmonar é comum em pacientes com cancro do pulmão, indicando que as causas tanto podem estar relacionadas com o aparecimento do cancro, como, por sua vez, estarem diretamente afetas ao paciente ou ao tratamento cancerígeno.

Segundo o relatório, a taxa de sobrevivência nos pacientes com cancro do pulmão, igualmente diagnosticados com embolismo pulmonar, é mais reduzida, comparativamente aos restantes doentes.

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